terça-feira, abril 24, 2007

Obras na Capela de Bustelo


Há algumas semanas atrás, a Capela de Bustelo entrou em obras de restauro. As obras, para já no exterior, incluem a pintura de toda a capela.

Depois de terminarem as obras no exterior, far-se-á também o restauro interior de todo o altar mor.

3 comentários:

Anónimo disse...

apareço aqui para lhe testemunhar, senhor padre de Almofala, a minha mais viva indignação pela maneira como tratou o sr P.e Costa Pinto num funeral de uma pessoa da nossa terra.
Uma pessoa amiga disse-me que viu o P.e Costa Pinto a concelebar com o sr. Bispo na Sé no funeral do monsenhor de que fala nesta sua notícia.
Então ele pode concelebrar com o sr. Bispo e não pode consigo? Porquê? O senhor esquece-se que ele podia ser seu avô? Onde está o respeito? E isto entre padres??? Que exemplo é este? Esquece-se que foi durante muitos anos nosso pároco? Então já não pode rezar consigo pelos amigos e antigos paroquianos?
Não, só podem ser laivos de autoriatrismo de uma adolescência tardia.
Até pode discordar dele, está no seu direito. Agora impedi-lo de concelebrar?
O senhor não está bem. Cure-se enquanto está a tempo. E sobretudo amadureça e aprenda a ser colega.
Se não serve para colega, muito menos para pastor de almas.
Esse jeitinho de estar sempre de mãos postas na missa há muito me cheirava a hipocrisia. Confirmei.
Aprenda a ser homem, para poder ser bom cristão.
O que fez envergonha a Igreja e ofende Almofala.
João Santos

Paroco disse...

Caríssimo Sr. João,

Conhece os motivos pelos quais o Sr. Pe. Costa Pinto não concelebrou comigo nesse funeral? Pelos vistos não.

Sabia que, depois de ter consultado o Sr. Bispo e o Sr. Vigário Geral, pedi desculpa ao Sr. Pe. Manuel pela decisão que tomei? Pelos vistos, também não.

Sabia que o Sr. Pe. Manuel vai concelebrar comigo no próximo domingo em Almofala? Imagino que não.

Em relação às perguntas que faz, como não posso responder a todas ao mesmo tempo, respondo uma a uma.

"Então ele pode concelebrar com o sr. Bispo e não pode consigo?"
O Sr. Pe. Manuel pode concelebrar com o Sr. Bispo como pode concelebrar comigo, como vai acontecer no próximo domingo.

"O senhor esquece-se que ele podia ser seu avô?"
Não, não esqueço que ele podia ser meu avô. A memória já me atraiçoa de vez em quando, mas não a esse ponto.

"Onde está o respeito? E isto entre padres??? Que exemplo é este?"
Os sacerdotes são humanos e erram como todos os outros homens. A diferença talvez esteja no facto de, depois de errarmos, termos a capacidade de o reconhecer e de pedir perdão, algo que já fiz à pessoa ofendida.

"Esquece-se que foi durante muitos anos nosso pároco?"
Não, não esqueço que foi durante 16 anos pároco de Almofala. Mas, neste momento, já não é e o responsável pela Paróquia, neste momento, sou eu até ao momento em que o Sr. Bispo decidir retirar-me.

"Então já não pode rezar consigo pelos amigos e antigos paroquianos?"
Claro que se pode rezar comigo. Recordo-lhe que o Sr. Pe. Manuel, mesmo nesse dia, assistiu à Santa Missa, pelo que pôde rezar pela pessoa falecida, sua antiga paroquiana. Ninguém o impediu de rezar.

"Até pode discordar dele, está no seu direito. Agora impedi-lo de concelebrar?"
Tem razão, em muitas das coisas discordo do Sr. Pe. Manuel, como, concerteza, ele também discorda de mim em muitas coisas. E sim, impedi-o de concelebrar, reconheço que errei e já lhe pedi desculpa. E voltaria a pedir-lhe desculpa as vezes que fossem necessárias.

Em relação a todos os outros comentários que faz em relação à minha pessoa, só posso dizer que, se me conhecesse, nem que fosse só um pouco, poderia dizer coisas muito piores em relação a mim. Não é o juizo que o Sr. João faz de mim que me preocupa. Mas sim o juizo que Deus fará. Conto, no entanto, com a sua oração para ser melhor e para ser sempre fiel àquilo que Deus, Nosso Senhor, me pede. Tenho a certeza que poderei aprender, com o seu exemplo e os seus conselhos a ser melhor.

Por último, peço-lhe desculpa a si se de algum modo o ofendi com a minha conduta. Garanto-lhe que não tive essa intenção.

Com os melhores cumprimentos,
Pe. José Alfredo

Anónimo disse...

Depois de ler a sua resposta, só me resta uma atitude: reconhecer que não fui justo e pedir-lhe desculpa.
Edificou-me a sua humildade. Aprendi com consigo.
Com os melhores cumprimentos,
João